domingo, 11 de setembro de 2011

O vazio em mim...



Aquele local...

Outrora cheio de vida...

O assobio do vento passava despercebido entre os cantos dos passaros...

Havia vida naquele cantinho perdido que chamei de porto de abrigo...

Cor, o arco-iris, passaros, peixes, sorrisos e tu...

Olho-o agora...

Vazio...

O cais irrecohecivel...

Abandonado...

O mar, calmo e assustador...

No céu, nada mais que o vento passeando lentamente spbre um manto cinza e frio...

Sento-me no cais, ou o que resta dele...

Nesse instante o tempo passa por mim a correr...

Sou um fragmento da vida...

Ali abandonado como tu, em tempos o meu refugio...

Por dentro de mim, nada mais existe agora que um vazio...

Não há vida...

Apenas eu, um traço de lapis a carvão numa folha branca por entre rabiscos de uma paisagem morta e adormecida...



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