Aquele local...
Outrora cheio de vida...
O assobio do vento passava despercebido entre os cantos dos passaros...
Havia vida naquele cantinho perdido que chamei de porto de abrigo...
Cor, o arco-iris, passaros, peixes, sorrisos e tu...
Olho-o agora...
Vazio...
O cais irrecohecivel...
Abandonado...
O mar, calmo e assustador...
No céu, nada mais que o vento passeando lentamente spbre um manto cinza e frio...
Sento-me no cais, ou o que resta dele...
Nesse instante o tempo passa por mim a correr...
Sou um fragmento da vida...
Ali abandonado como tu, em tempos o meu refugio...
Por dentro de mim, nada mais existe agora que um vazio...
Não há vida...
Apenas eu, um traço de lapis a carvão numa folha branca por entre rabiscos de uma paisagem morta e adormecida...

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