A vida,
tem um começo,
tem um fim,
e essa é a única certeza que se tem nela...
Desde o ponto A até ao B,
passam-se momentos,
de diversas variantes...
A essa linha entre os dois pontos,
chamam-se dias, meses,
anos...
Anos,
com que nos tentam classificar,
num cálculo matematicamente incorrecto,
aplicando uma fórmula com variantes impossíveis de calcular...
Teima-se que X anos tem de ser = a Y feito/personalidade/
conhecimento...com que nos tentam classificar,
num cálculo matematicamente incorrecto,
aplicando uma fórmula com variantes impossíveis de calcular...
Teima-se que X anos tem de ser = a Y feito/personalidade/
Se assim fosse,
concluíamos desde já que na idade Z,
todos saberíamos o mesmo,
sentiríamos o mesmo,
seriamos todos o mesmo...
Eu adoro ter a minha idade L (L, porque não quero ser igual a todos os X ou Y que se usam por defeito) e saber que sou diferente de todos os outros, nascidos no mesmo ano G...
A idade não nos diz quem somos,
ela apenas nos diz,
quanto tempo tivemos para aprender,
saber ou viver o que já aprendemos,
sabemos ou vivemos...
Adoro ser matematicamente incorrecto,
ou ser assim, discordante,
resumindo,
ADORO ser eu,
com a idade L que tenho...
Nuno Miguel Miranda
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